23 janeiro 2012

     Olhava a sua volta e a agonia invadia-lhe os sentidos. Só ouvia palavras ditas ao acaso, desprovidas daquele carinho especial, daquela coisa a que chamam sentimento. Ouvia gritos espalhados pelo ar, discussões acesas de agora outrora casais. Ouvia o desagrado de uma qualquer dona de casa pelo degredo a que o seu marido se transformou. Pela desarumação presente no seu outrora  lar. 
     Ele, apesar de tudo passava impune a todo esse cenário.  Sentia-se diferente. Pensava diferente.  Não gritava, não vivia com desarrumação, não dizia nada por dizer. Ele era simplesmente diferente.

15 janeiro 2012

Desafio a quem lê

     Sei que não recebo muitos comentários e por mim tudo bem, não é para isso que escrevo mas queria, pelo menos que quem lesse o meu blog que deixasse a sua opinião nas seguintes questões:

     .     O que é realmente o amor?

     .     O que significa amar alguém?


Não pretendo textos bonitos nem palavras maravilhosas, quero sim sinceridade ;)
A menina Emilie decidiu oferecer-me um desafio interessante que a meu ver mostra um pouco de cada um, coisas que os seguidores muito provavelmente não sabem sobre nós.
Obrigado por ser um dos teus blogs favoritos, sei que tens imensos!


1) Nome da minha música favorita: Glee - Keep Holding on
2) Nome da minha sobremesa favorita: Bolo de Bolacha
3) O que me tira do sério?: Os típicos mitos que o sexo masculino não serve senão para procriar e que mesmo para isso tá escasso!
4) Quando estou chateada... Prefiro que não me digam nada, principalmente perguntar o que se passa
5) Qual o meu animal de estimação favorito?: Cão
6) Preto ou Branco? Preto
7) Maior medo? Não aproveitar a vida enquanto a tenho
8) Atitude quotidiana: Fazer rir
9) O que é perfeito? Pôr do sol na praia, com a cara metade
Culpa?: Coisas deixadas por fazer

Sete factos aleatórios sobre mim:

1) Adoro ser o "palhaço" do meu grupo de amigos
2) Vivo a vida a sorrir
3) Teimoso por natureza
4) Carinhoso apesar do aspecto (físico) rude
5) Adoro aconchegar no sofá
6) Sonho com o que tenho, tenho o que sonho
7) Não vivo sem música

A quem ofereço este prémio?
Recordas-te daquela primeira noite em que, embora medrosos, ousadamente repousamos os nossos corpos ao lado um do outro, por baixo dos lençóis? 
E a forma como o fizemos ainda está presente na tua mente?
Este pequeno e já tão habitual gesto ainda imprime em mim o efeito que senti  naquela noite. O simples pousar de dois corpos cansados no mesmo colchão. Debaixo dos mesmo lençóis e não em separados quartos. Aqueles em que silenciosamente nos obrigam a dormir. 
Recordas-te das tão carinhosas palavras que foram proferidas?
Lembras-te dos carinho trocados? 
Faço questão de to relembrar sempre que posso. 
Não quero que te esqueças desse momento. 
Aquele em que pela primeira vez dormimos nos braços um do outro <3

07 janeiro 2012

Agarro-te delicadamente. Puxo-te para mim com todo o cuidado. Como se te fosses partir contra o meu peito. Deixo pender a minha cabeça no teu ombro. Coloco a mão esquerda na tua nuca. Adoro percorrer as tuas curvas com as pontas dos dedos como tocaria as cordas de um violoncelo. São suaves e compassados os toques dos meus dedos em ti. São variados os sons que o teu corpo produz como se de uma orquestra se tratasse. Fecho os olhos e aprecio a agora acelerada melodia. Torna-se áspera, a tua pele, agora sim é nas cordas que toco. A mão direita move-se desenfreada para que a melodia não cesse. Desejando que o ponto alto da faixa se dê. O solo desejado. Os olhos continuam fechados mas tu, tu continuas na acelerada melodia, meu instrumento do amor. Continuas encostada a mim, inerte com medo que o mais subtil dos movimentos desafine uma nota. Chegou o tão desejado solo. O som era agora único, a nota era alta. Levantas suavemente os teus braços e envolves o meu tronco. Abraças-me como eu te abracei. Como, concentradamente abracei a melodia que tocavas.
Depois de uma acesa troca de beijos e por entre sussurros

Ele: Apetece-me possuir-te aqui e agora
Alheia ao efeito que lhe causava ela inocentemente respondeu: não fiz nada - lançando envergonhados risinhos
Ele: eu sei - ofegante - não precisas -percorrendo as suas curvas com o olhar - olha para ti!

Novos beijos trocados e ele saiu, deixando assim o ambiente arrefecer, mas aquecendo a expectativa para o próximo encontro...

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